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Especial | 1 ano de guerra na Ucrânia

Um ano depois do início da guerra na Ucrânia, falámos com refugiados que encontraram abrigo na região do Médio Tejo, bem como com ucranianos que já aqui viviam e têm sido fundamentais na integração destas pessoas, a maioria mulheres e crianças forçadas a fugir de repente das suas casas. A paz que tanto anseiam tarda em chegar – adiando também o sonho de voltar à Ucrânia, onde além de familiares e amigos deixaram todos os planos de vida em suspenso.

Refugiados acolhidos em todos os concelhos do Médio Tejo

Começaram a chegar em março de 2022, depois de milhares de quilómetros de viagem, num quadro de emergência. Era preciso dar abrigo aos milhares de ucranianos que cruzavam as fronteiras fugindo da guerra iniciada com a Rússia, e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo disponibilizou de imediato habitações nos vários concelhos da região, financiando também autocarros que partiram de Tomar,  Torres Novas e Mação para ir resgatar refugiados à Polónia. Um ano depois, muitos seguiram para outras paragens, para junto de familiares ou conhecidos que já estavam em Portugal. Mas cerca de 600 refugiados permaneceram no Médio Tejo e, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, estão hoje distribuídos por todos os concelhos, com as comunidades maiores centradas em Ourém e no Entroncamento. A maioria são mulheres e crianças – os homens ficaram na Ucrânia, na frente de guerra.

Abrantes é hoje refúgio de 46 ucranianos fugidos da guerra

Por Joana Rita Santos

É na sacristia da Igreja de São Vicente, em Abrantes, local de culto e de paz, que encontramos duas das refugiadas de nacionalidade ucraniana que continuam a viver em Abrantes. A cidade acolhe atualmente 46 pessoas que se viram forçadas a procurar auxílio noutros países da Europa após o rebentar da guerra no seu país, a 24 de fevereiro de 2022. São maioritariamente mulheres com os seus filhos: 19 destes refugiados são crianças.
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O som das sirenes que tocam na Ucrânia fazem eco em Torres Novas

Por Carla Paixão

Sentada num banco de jardim, Oksana Pavlyshyna fecha o sorriso e desvia o olhar. Pede desculpa. Ainda não consegue regressar ao dia em que começaram a cair bombas em Kiev sem que as lágrimas lhe escorram pelo rosto. Os olhos azuis perdem o brilho e as palavras que tenta proferir parecem ficar presas num nó que lhe embarga a voz. Engole o choro e respira fundo.
“O telefone tocou às cinco da manhã. Era o meu pai: ‘Oksana, a guerra começou’.”
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Tatiana encontrou em Vila de Rei a paz que deseja para a Ucrânia

Por Paula Mourato

Seria difícil escolher um tema mais penoso: falar da guerra que há um ano cobre de morte e destruição o seu país. No dia que a Rússia invadiu a Ucrânia, Tatiana Belousko, de 58 anos, estava com a sua família na cidade de Zhytomyr, perto de Kiev, a 180 quilómetros de Irpin e Bucha, um dos principais palcos do conflito no início de uma guerra que continua sem fim à vista.
Eram quatro da madrugada, inverno, todos dormiam, talvez a hora certa para bombardeamentos.
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LEIA TODAS AS REPORTAGEM NO ESPECIAL UM ANO DE GUERRA NA UCRÂNIA (Abre numa nova janela)

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