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mediotejo.net | uma região, um jornal
por Patrícia Fonseca, diretora

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Este é o valor que poderemos receber até final de 2023 se 1% dos nossos leitores regulares subscreverem uma assinatura de 5€/mês.

O acesso a informação fidedigna é um pressuposto fundamental da vida em democracia. Contudo, o jornalismo fiel à sua matriz de serviço público é um bem cada vez mais raro e pouco valorizado – quer pelas instituições, quer pelos cidadãos.

O mediotejo.net nasceu há 7 anos com a ambição de fazer bom jornalismo de proximidade, para servir os 250 mil habitantes dos 13 concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, bem como dos muitos milhares de conterrâneos espalhados pelo país e pelo mundo. Temos contribuído com grande orgulho para fomentar uma maior proximidade entre esta comunidade, que vivia muito afastada, apesar de todas as proximidades culturais e geográficas.

Dediquei grande parte da minha carreira ao jornalismo internacional e aos 40 anos tive uma epifania: era mais fácil um habitante de Abrantes ter acesso ao que acontecia em Nova Iorque ou em Kabul do que saber o que se passava em Torres Novas ou em Tomar. Foi esta a semente do projeto deste jornal, que se lançou em setembro de 2015 sem quaisquer apoios financeiros, apenas com a vontade de um grupo de jornalistas em remar contra a corrente, publicando diariamente informação sobre toda a região – e, sobretudo, informação na qual os leitores pudessem sempre confiar.

Tem sido um caminho especialmente difícil para esta equipa, a quem como diretora não me canso de louvar. Todos nesta casa trabalham muito e ganham pouco. Os dias têm sempre horas extraordinárias, a semana às vezes começa ao domingo e a vida pessoal é demasiadas vezes prejudicada, tudo em nome de um “bem maior” que, como jornalistas, jurámos cumprir – o dever de informar.

Somos poucos para cobrir uma região tão grande – 6 jornalistas a tempo inteiro –, mas não temos forma de crescer no contexto económico que foi imposto aos jornais digitais, com acesso totalmente gratuito para os leitores.

Depois de muita reflexão, de uma primeira tentativa frustrada de ativar esta Comunidade de Leitores (por incapacidade técnica dos parceiros que então contratámos) e de dois anos de formação com os melhores consultores nesta área, graças a duas bolsas que conquistámos da Associação Mundial de Jornais – WAN-IFRA e Google News Initiative, estamos a reestruturar o nosso jornal e modelo de negócio, para podermos ter um futuro economicamente sustentável e editorialmente revelante.

Consideramos que o envolvimento dos leitores num projeto de proximidade, como é o nosso, e a sua disponibilidade para contribuirem financeiramente para que possamos fazer mais e melhor jornalismo, é crucial. É também um ponto de honra: é urgente valorizar o trabalho dos jornalistas, e têm de ser os próprios jornalistas a fazê-lo primeiro.

A maioria das notícias do jornal vão continuar a ser de acesso livre, mas aqueles que se juntarem à nossa Comunidade de Leitores vão poder ler artigos exclusivos, sobretudo temas de investigação e reportagens de fundo – o tipo de jornalismo que sentimos fazer mais falta e aquele que mais gostamos de fazer, mas que também exige de nós mais tempo, mais recursos e mais investimento.

Precisamos, no espaço de 1 ano, que 1% dos nossos leitores regulares subscreva uma assinatura mensal de 5€. Pode parecer pouco, mas se 1% se comprometer connosco neste caminho, o jornal ganha um orçamento extra de 90 mil euros anuais – e com esse valor fica garantida a nossa independência e sustentabilidade financeira. É só isso que procuramos, não o lucro desmedido.

Também no mundo do jornalismo se pode aplicar a célebre frase do capitão Salgueiro Maia, há 48 anos: “Há os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que isto chegou. E nós vamos acabar com o estado a que isto chegou.”

Sabemos que temos pela frente um caminho difícil, mas ficarmos parados à espera que o mundo mude não é uma opção. Damos este passo em frente convictos de que cada um de nós, cidadãos, deve assumir uma quota parte da responsabilidade social que se exige para a promoção de uma imprensa livre e de qualidade.

Saiba mais sobre o jornal e sobre a equipa de jornalistas que fundou o mediotejo.net em 2015.

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Se preferir, pode fazer um donativo pontual através do MBWay, para o telefone 962 393 324, ou fazer uma transferência bancária para o IBAN PT50 0018 000340497034020 24 (conta do Santander em nome de Médio Tejo Edições). Se pretender um recibo, deve enviar um e-mail com o seu NIF para info@mediotejo.net

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