BOLETIM 72/2022 - 24/08/2022
Boa tarde
Tem-nos sido difícil manter a regularidade das newsletters, com o tanto que temos em mãos. Mas o nosso trabalho nunca pára, mesmo quando não nos é possível escrever-vos.
Após este hiato, muito há paraa anunciar.
Dos textos mais recententes, aconselho a leitura do Editorial sobre os documentos que a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) disponibilizou ao PÁGINA UM, após um pedido de intimação junto do Tribunal Administrativo de Lisboa: uma mão cheia de nada. Dezenas de processos em que todos os nomes, e mesmo funções, aparecem rasurados... a branco. Mais uma engenhosa e criativa forma que a Administração Pública arranjou de fingir transparência. Mas o processo vai continuar no Tribunal Administrativo (AQUI (Si apre in una nuova finestra)).
Na P1TV, temos várias novidades e uma estreia. O PÁGINA UM terá uma nova rubrica semanal com a jornalista Elisabete Tavares, que conta com um extenso currículo. O primeiro episódio, lançado ontem, aborda o problema das notícias transformadas em produtos comerciais, uma prática que fere o jornalismo e que é necessário combater (AQUI (Si apre in una nuova finestra)).
Depois, publicámos mais uma Conversa com Nuno André em que o convidado é Mendo Castro Henriques, professor universitário na Universidade Católica Portuguesa e autor de várias obras sobre filosofia, cidadania, história militar e ficção histórica. Uma entrevista descontraída que teve como principal tema a guerra na Ucrânia, que deflagrou há precisamente seis meses (AQUI (Si apre in una nuova finestra)).
Entretanto, o Luís Gomes regressou, no início da semana, à P1TV para falar sobre as verdadeiras causas, camufladas, da inflação. Como sempre, uma voz didáctica e certeira, e um oásis de verdade quando a sociedade é servida de mentiras que isentam os Bancos Centrais de assumirem as suas culpas no cartório (AQUI (Si apre in una nuova finestra)).
Sugerimos também que leiam os artigos de investigação sobre a presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão. O currículo da advogada está longe de permitir que se possa nomeá-la "jurista de mérito". Com efeito, teve das piores notas no concurso para a magistratura, o que só pode adensar o mistério relativo à sua escolha para a função que exerce na CCPJ (AQUI (Si apre in una nuova finestra)).
De resto, aconselho a leitura das novidades nas secções da Cultura e da Opinião. Os três últimos artigos são da cortesia de Tiago Franco, José Ramos e Ramos e Paulo Moreiras. Há sempre muito para lerem, ou verem, no PÁGINA UM (AQUI) (Si apre in una nuova finestra).
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Pedro Almeida Vieira
Director do PÁGINA UM
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