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Endesa mudou sede social para Abrantes e abriu escritório para lançar o futuro da Central do Pego

É a partir da Avenida Mário Soares, em Alferrarede, que a Endesa Generacion Portugal gere agora toda a sua operação no nosso país e irá desenvolver o Projeto Renovável do Pego, investindo cerca de 600 milhões de euros até 2025.

Por Patrícia Fonseca

É um momento simbólico, a marcar uma nova fase da vida da Central do Pego, em Abrantes: a Endesa abriu esta semana um escritório na cidade, depois de ter mudado oficialmente a sede social da empresa para o concelho (saindo de Oeiras), tal como obrigava o concurso público de Transição Justa, lançado pelo governo após a decisão de encerrar a última central a carvão do país, e que a empresa espanhola venceu (Opens in a new window), em abril deste ano.

É a partir da Avenida Mário Soares (em Alferrarede) que a Endesa Generacion Portugal gere agora toda a sua operação no nosso país e irá desenvolver o Projeto Renovável do Pego, onde serão investidos cerca de 600 milhões de euros na instalação de capacidade solar (365 MWp) e eólica (264 MW), num esquema de hibridação suportado por uma bateria de armazenamento com capacidade total de 168,6 MW – o maior conjunto de baterias da Europa –, além de um electrolisador de hidrogénio verde de 500 kW.

Nesta fase de arranque, foram incorporados "os primeiros ex-funcionários da central a carvão", que encerrou a sua atividade em novembro de 2021, informa a Endesa em comunicado.

“A incorporação destes primeiros trabalhadores representa um passo muito importante no cumprimento do nosso compromisso para com as pessoas e para com a região, além de sinalizar o início de uma nova etapa de desenvolvimento deste importante projeto para o futuro”, disse Pedro Almeida Fernandes, Diretor de Geração da Endesa em Portugal.

A Endesa prevê criar até 75 novos empregos diretos em Abrantes até 2025. Todos os ex-trabalhadores serão considerados "prioritários" para a Endesa "na ocupação de novos postos de trabalho em Abrantes, incluindo os que continuam a trabalhar na Central – em trabalhos de pré-desmantelamento – e que podem perder o emprego nos próximos meses, em resultado do encerramento", garante a empresa.

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